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- Varejo aposta em promoções para aquecer vendas de início do ano
Por: Agência Conecto Para manter aquecido o ritmo de vendas no mês de janeiro, o comércio varejista prepara uma grande queima de estoques e promoções. Enquanto as empresas já anunciam saldões, a ACSP (Associação Comercial de São Paulo) confirmou a realização da segunda edição da Sampa Week, do dia 23 a 31 de janeiro, na capital. Segundo o economista, Marcel Solimeo, a Sampa Week faz parte das comemorações do aniversário da cidade de São Paulo, no dia 25, e ajuda a economia de uma forma geral, além do comércio que espera ter um janeiro de 2021 melhor do que em 2020. A Sampa Week 2021 terá a participação de 20 mil lojas incluindo as unidades das Casas Bahia, Preçolândia, Pernambucanas, Ponto Frio e Magazine Luiza. Em 2020, na primeira edição, as vendas on-line subiram 33% nas lojas físicas, 13% na comparação com o mesmo mês de 2019. A ideia dessa semana de promoções exclusivas é fortalecer as vendas de janeiro, que é considerado um mês fraco para o comércio de rua. A expectativa é de que com o tempo, a data fique tão grande quanto o Natal ou a Black Friday. No mesmo contexto, os shoppings centers também devem iniciar o ano com saldões e promoções. De acordo com a Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), os preços das roupas devem ser destaques nas liquidações. A expectativa pelo início da vacinação em janeiro e os avanços no combate à pandemia do Coronavírus, também são fatores que animam o comércio varejista para as promoções do começo de ano.
- Varejo tem o pior natal desde 2016
Por: Agência Conecto Segundo as associações varejistas, o varejo registrou o pior desempenho no Natal desde 2016. O volume de vendas recuou 6,2%, respectivamente, enquanto em 2020, o comércio teve saldo positivo de 0,9%, abaixo do verificado em anos anteriores. A recessão fez o setor encolher cerca de 7% na data. O fraco desempenho é reflexo do encolhimento do auxílio emergencial e de um período de fechamento de lojas e comércios em alguns municípios, por conta, do aumento dos casos da Covid-19. Diante da situação, grandes varejistas já abriam a temporada de liquidações com descontos de até 80%. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostra que ocorreu queda de 1,8% nas vendas das lojas físicas e no comércio eletrônico entre os dias 19 e 25 de dezembro em relação ao ano anterior. Apesar da baixa, o varejo on-line, que equivale a cerca de 10% do varejo total, teve alta de 15,5% sobre 2019. Os setores mais afetados com o recuo do varejo são moda e calçados (25% a 28%, respectivamente), estima associação de lojistas de médio e pequeno portes que operam em shopping centers (Ablos). No setor dos serviços, como cabeleireiro e manicure, a previsão é de que a queda varie entre 30% a 35%. Apenas dois segmentos apresentam projeção de alta: artigos para lar (12% a 15%) e joalheria (5% a 6%). De acordo com os dados da FecomercioSP estima alta de 1% nas vendas de dezembro, com elevação mais representativa em segmentos como materiais de construção (43%) supermercados e atacarejo(15%), lojas de móveis e decoração (15%) e farmácias (10%). Já a Confederação Nacional do Comércio (CNC) tem uma visão mais otimista e projeta avanço de 3,4% nas vendas, chegando a R$ 38,1 bilhões.
- Fase vermelha em São Paulo beneficia ainda mais os supermercados
Por: Agência Estado A decisão do governo paulista de retroceder todos os municípios para fase vermelha nos dias 25, 26, 27 de dezembro e em 1,2 e 3 de janeiro para conter uma segunda onda de covid-19 deve beneficiar ainda mais supermercados neste final de ano. Como esses estabelecimentos comerciais vendem produtos essenciais, eles poderão funcionar nesses dias em detrimento de bares e restaurantes. Antes da medida, os supermercados do Estado de São Paulo já projetavam um aumento nominal (sem descontar a inflação) de 8% nas vendas este mês em relação ao mesmo período de 2019, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Desde o início da pandemia, por conta da essencialidade, os supermercados, ao lado das farmácias, têm registrado avanços importantes nas vendas comparado a outros segmentos do varejo. Ronaldo dos Santos, Presidente da Apas, acredita que o setor está preparado para atender a um fluxo maior de consumidores nos próximos dias em razão das restrições a bares e restaurantes. “Vai ter transferência de vendas para os supermercados, mas não acredito em falta de produtos. Pode ocorrer algo pontual.” Apesar do otimismo do executivo, pesquisa da empresa Neogrid, que monitora a cadeia de suprimentos de 40 mil lojas no País, apontou que em novembro a falta de cerveja, especialmente as mais caras, beirou 20%, uma marca recorde. Aglomeração Outro impacto nos supermercados da restrição à abertura de bares restaurantes é o aumento de aglomerações. Antes de o governo paulista decidir pelo retrocesso à fase vermelha, pesquisas que avaliam o comportamento do consumidor já apontavam que uma grande fatia de brasileiros pretendia deixar as compras de alimentos e bebidas para a última hora. A intenção é conseguir um bom desconto no preço.
- Produtos da ceia natalina estão até 42% mais caros
Por: Agência Conecto O aumento no preço dos produtos de alimentação básica dos brasileiros ao longo do ano não deixou de fora os itens natalinos. Este ano, segundo a pesquisa da Fundação de Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os preços dos alimentos mais consumidos na ceia de natal subiram até 42% em relação a 2019. Os dados do levantamento apontam que 16 itens consumidos na ceia de Natal tiveram aumento, em média, de 15%. O lombo de porco teve a maior crescente registrada em 2020, de 42,12%. Em seguida, vem o pernil, com aumento de 32,8%, o peru, com 20,2% e a picanha, que registrou elevação de 25,4%. Outros itens como queijo ralado e sorvete também tiveram variações superiores a 20%. A desvalorização do real também é apontada como fator para o aumento nos preços das carnes de porco. A mesma situação foi detectada no preço do frango inteiro (que inclui peru): alta de 14,51%. Por consequência, os ovos também aumentaram: 14,21%. O bacalhau aumentou 10%, pressionado pelo dólar. Os complementos também subiram: • Batata inglesa: 10,67% • Frutas: 14,99% • Bolo pronto: 3,53% • Azeite: 9,72% • Azeitona em conserva: 13,29% • Refrigerantes e água mineral: 3,73% • Sucos de fruta: 3,37% • Vinho: 3,94% Apenas dois itens tiveram redução de preço durante esse período: os refrescos de fruta em pó, que caíram pouco (0,12%), e a cebola, com queda de 15,7%. Apesar do aumento, o consumo não diminuiu. Os proprietários de supermercados esperam boas vendas. A expectativa é de que este ano, as vendas sejam impulsionadas pelo fato de que muitos vão optar por passar as festas natalinas em casa, o que implica muitas vezes em adquirir mais produtos para a ceia caseira.
- E-commerce brasileiro deve crescer 26% em 2021
Por: Agência Conecto Segundo a projeção da plataforma Ebit|Nielsen, as vendas do e-commerce no Brasil em 2021 devem crescer 26% e atingir um faturamento de R$ 110 bilhões, mantendo força do setor e indicando uma consolidação das lojas e dos marketplaces. Os dados mostram que o desempenho do e-commerce no ano que vem será impulsionado pelo crescimento do número de consumidores, consolidação dos e-commerces locais, fortalecimento dos marketplaces e maturidade logística do setor para agilizar a eficiência operacional. A pesquisa, realizada no quatro trimestre com consumidores que compram on-line, indica que 95% dos participantes pretendem continuar comprando desta maneira. Por conta da pandemia e do confinamento, muitos consumidores entraram no mundo das compras digitais e acabaram se adaptando. Além da facilidade e agilidade de fazer as compras diretamente de casa pelo smartphone. No entanto, o resultado de 2021 será́ limitado pela retomada mais gradual da economia, expectativa de aumento da taxa básica de juros e inflação mais alta, ficando abaixo do previsto para este ano, de crescimento de 38% sobre 2019. Crescimento moderado De acordo com o boletim Focus do Banco Central, os principais agentes do mercado financeiro esperam que a atividade econômica se expanda em 3% em 2021, ainda não sendo capaz de retomar a queda deste ano, de cerca de 5%, assim como uma alta nos preços. De acordo com os números da Ebit|Nielsen, o resultado de 2021 virá acompanhado de um incremento de 16% no número de pedidos, para 225 milhões, e uma expansão de 9% no valor médio das vendas, para R$ 490. As categorias que mais se devem destacar nas vendas online, conforme a Ebit|Nielsen, são: Alimentos e Bebida, Arte e Antiguidade, Bebês e Cia; Casa e Decoração e Construção.
- O que mudou no comportamento do varejo com a adoção do Pix?
Por: Agência Conecto Se por um lado o consumidor tem apresentado um bom interesse pelo Pix, o mesmo entusiasmo não é percebido pelo lado do varejo. Uma recente pesquisa com empreendedores feita pela empresa de tecnologia financeira Stone, realizada em novembro com 1.065 lojistas de todas as regiões brasileiras, mostrou que aproximadamente 64% dos donos de pequenos e médios negócios pesquisados sabem o que é o Pix. Mas 77% do total de entrevistados afirmaram que, no momento, não estão ou não sabem se estão prontos para receber ou realizar pagamentos pelo novo modelo. Além disso, 32% do total de lojistas dizem que não pararam para estudar o assunto e, por isso, sentem-se despreparados. A tendência é que o varejo adote a ferramenta puxado pelo interesse dos consumidores, além do crescimento que deve acelerar ainda mais quando as novas funcionalidades, como saque de recursos via Pix e a possibilidade de fazer um Pix “garantido”, como se fosse uma compra parcelada, forem lançadas, ainda no primeiro semestre de 2021. As mudanças de comportamento do varejo devem também aumentar conforme os benefícios passarem a ser percebidos. A maior velocidade nas operações, disponibilidade 24/7, descentralização bancária e alternativas aos adquirentes permitirão ao varejo maior competitividade e empoderamento. O Pix é apenas mais uma peça no tabuleiro em constante alteração nos meios de pagamento. Os pagamentos via redes sociais virão na sequência e revolucionarão ainda mais a forma como nos relacionamos financeiramente. Quem sair na frente terá vantagens neste jogo. **Com informações do Mercado e Consumo.
- Comércio eletrônico impulsiona expectativa de alta nas vendas de Natal
Por: Agência Brasil As vendas do Natal 2020 devem ter uma alta de 3,4% em comparação com o de 2019, informou nesta terça-feira(15) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ela aponta as vendas online como o principal impulso para chegar a esse resultado. A previsão é uma revisão da expectativa anterior, que era de um aumento de 2,2% nas vendas em relação ao ano passado. Se confirmado, o crescimento das vendas em 2020 será o maior desde 2017. A CNC espera que as vendas pela internet no período de Natal tenham um aumento de 64% em relação ao ano passado, acompanhando a tendência de crescimento vista ao longo de 2020. Entre o início da pandemia em março e o mês de setembro, o varejo eletrônico teve um aumento de 45% no volume de vendas, e o número de pedidos cresceu 110% na comparação com 2019. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que, a despeito da conjuntura adversa, o Natal deve trazer alguma recuperação ao setor, mas prevê que 2021 terá "um cenário difícil, de lenta recuperação". Já os alimentos estão entre os produtos natalinos mais impactados pela desvalorização cambial, que chega a 32,3% nos 12 meses finalizados em novembro, segundo a CNC. A CNC aponta que a cesta composta por 214 bens e serviços mais consumidos nesta época do ano mostra que os valores medidos através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentam avanço médio de 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro. Se esse ritmo de reajuste for mantido, o Natal de 2020 apresentará a maior alta de preços desde 2015, com aumento 11%. A desvalorização do Real é encarada como a principal razão para a queda de 16,5% nas importações de produtos tipicamente natalinos no trimestre encerrado em novembro, na comparação com os mesmos meses de 2019. A única categoria de produto que não teve queda de importação foi a de bebidas. A confederação cita dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para apontar que o valor desses produtos no Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação nos preços praticados pelos produtores, teve alta de 36% nos 12 meses encerrados em outubro. No mesmo período, a inflação ao consumidor final teve alta de 12% para os mesmos produtos, o que comprime as margens do varejo.
- Desempenho do setor de supermercados em meio à crise
Por: Agência Conecto A pandemia do novo coronavírus causou uma recessão econômica em diversos setores. Algumas atividades foram mais prejudicadas que outras, que é o caso do turismo, aviação e produções artísticas,que dependem da presença de público. Por outro lado, outros setores, viram suas atividades crescerem em meio à crise sanitária e econômica. Dentre elas, os supermercados e hipermercados receberam mais movimento enquanto as medidas de isolamento social fizeram muitas pessoas ficarem mais tempo em casa. Mesmo com a grave crise econômica, os números do setor de supermercados e hipermercados mostram que houve um crescimento considerável de vendas em 2020. Segundo dados da ABRAS(Associação Brasileira de Supermercados), a expansão das vendas foi quase de 4%, precisamente 3,94%, no acumulado nos primeiros oito meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2019. O mesmo levantamento mostra que o setor teve um desempenho melhor em todos os meses de 2020 na comparação com o ano anterior. Os supermercados obtiveram os melhores resultados de vendas justamente com o momento mais forte da retração econômica brasileira. Os meses de março e abril, visto por muitos economistas com o ‘’fundo do poço’’, foram os meses em que a restrição da circulação de pessoasestava em vigor na maior parte das capitais brasileiras. Porém, a partir de junho, quando começou o processo de reabertura econômica, os resultados dos supermercados seguiram superando 2019, mas a uma taxa menor que em outros meses. Os dados do IBGE também mostram que entre os meses de março a julho o volume de vendas do setor superou o desempenho médio do varejo brasileiro. Em especial, nos meses de março, abril e maio, períodos em que o restante do comércio varejista registrou quedas históricas. Por que os mercados ficaram imunes? Um dos principais fatores da ‘’imunização’’ dos supermercados e hipermercados deu-se pelo fato de que estes estabelecimentos foram considerados estabelecimentos essenciais durante a pandemia, e por isso, continuaram funcionando, diferente de bares, lojas de roupas e de serviços não essenciais que tiveram que fechar as portas por conta das regras da quarentena. Outro ponto é que devido ao isolamento social, muitas pessoas começaram a fazer mais refeições em suas casas. Dessa forma, os produtos encontrados nos supermercados substituíram o consumo que era feito em restaurantes e bares. Além disso, as associações de supermercados afirmam que o auxílio emergencial pago pelo governo federal ajudou a impulsionar as vendas do setor. Isso porque o benefício garantiu um nível mínimo de poder de compra mesmo a quem foi mais afetado pela crise. A perspectiva de fim do auxílio emergencial a partir de 2021 é um fator de preocupação para as empresas do setor. O encerramento do programa, combinado à fragilidade do mercado de trabalho no Brasil – 12 milhões de pessoas perderam o emprego entre março e agosto – pode levar a uma queda nas vendas dos grandes mercados. Sem garantia de renda, a tendência é de redução do consumo.
- Vendas no comércio sobem 0,9% em outubro, diz IBGE
Por: Agência Conecto Nesta quinta-feira (10), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). O levantamento aponta que o volume de vendas do comércio varejista no país teve alta de 0,9% na passagem de setembro para outubro deste ano. Essa foi a sexta alta consecutiva no setor. Na média trimestral, o varejo teve altas de 1,4%, além de 8,3% na comparação com outubro de 2019. No acumulado do ano, o aumento é de 0,9% e de 1,3% no acumulado de 12 meses. Na passagem de setembro para outubro, as seguintes áreas tiveram alta: • Tecidos, vestuário e calçados (6,6%) • Livros, jornais, revistas e papelaria (6,6%) • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,7%) • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,3%) • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,9%) • Combustíveis e lubrificantes (1,1%) • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%) A exceção ficou por conta do segmento de móveis e eletrodomésticos, que recuou 1,1% de setembro para outubro. O balanço, também trás dados do varejo ampliado, que inclui os setores de veículos, motos, peças e de materiais de construção teve a alta do volume de vendas e chegou a 2,1%, devido aos crescimentos de 4,8% dos veículos e peças de 0,2% doas materiais de construção. Na comparação com outubro, o varejo ampliado cresceu 6%, porém, recuou 2,6% no acumulado do ano e 1,4% no acumulado de 12 meses. Já em relação à receita nominal, o comércio varejista cresceu 2% na comparação com setembro deste ano, 15,9% em relação a outubro de 2019, 439% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses.
- O novo varejo é o digital
Por: Agência Conecto Os tempos estão mudando e, consecutivamente, o mercado varejista também. É uma espécie de seleção natural do varejo. Quem não consegue se adaptar às novas tecnologias, acaba não conseguindo continuar no ramo de atuação. É preciso sempre estar atualizado quando o assunto são as novidades do mundo da tecnologia para o varejo. Já é possível ver algumas mudanças, no cotidiano mesmo, como por exemplo, o lugar em que as empresas fazem o registro das vendas, antigamente, era tudo feito a mão, e isso foi evoluindo passando para planilhas de computador e para os sistemas automatizados. A projeção é de que muita coisa mude com o tempo para o comércio varejista com o avanço da era digital. Pelo olhar dos consumidores é possível notar uma ampla mudança, principalmente, na hora de comprar. Antes, o comum era ir até a loja, olhar todos os produtos, esperar algum atendente e efetuar a compra. Hoje, com apenas alguns cliques pelo smartphone ou computador, e a aquisição do produto já está feita. Outro ponto importante é que conforme o mercado varejista e as tecnologias evoluem, a competitividade de mercado e a concorrência aumentam também, e é natural. Por isso, aproveitar o que de melhor as plataformas on-line têm a oferecer é um caminho cada vez mais vantajoso para quem vende, sendo também a melhor forma de aumentar o negócio.
- Especialistas veem 2021 desafiador para o varejo
Por: Estadão Conteúdo O crescimento de 7,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre, em relação aos três meses anteriores, foi puxado pelo consumo das famílias. Esse impulso, porém, deve perder força já no quarto trimestre, com o Auxílio Emergencial reduzido a R$ 300. Mesmo com o discurso do governo, de que o movimento de poupança do trimestre deve sustentar o consumo sem ajuda pública, especialistas dizem que sem o auxílio e reformas para equilibrar as contas federais, o setor de consumo deve ter um ano difícil pela frente. "Por enquanto, não há planos para a continuidade do auxílio emergencial e há alto nível de desemprego no País. Assim, 2021 deve ser um ano difícil para o varejo", diz o economista e professor do Insper, Fábio Astrauskas. Ele afirma que a situação fiscal do Brasil não permite a continuidade dessa ajuda governamental em um patamar que garanta a aceleração da retomada econômica, sem a criação de novos impostos. "Outro caminho seria a privatização de empresas públicas, que o governo não conseguiu fazer", diz. Para o economista da Associação Comercial de São Paulo (ASCP), Marcel Solimeo, são três os pilares que podem sustentar a retomada econômica em 2021, trazendo-a de volta aos patamares de 2019: uma melhora na pandemia, a criação de um Bolsa Família repaginado e a recomposição de renda da população. Para ele, dos três pontos, o principal é o andamento da pandemia. Novas restrições ao comércio, por exemplo, são colocadas como empecilhos à tímida retomada. Além disso, a criação de um programa de continuidade ao auxílio emergencial parece lógico a Solimeo. "É uma questão lógica, mesmo que seja para cancelar outros benefícios e concentrar em um Bolsa Família com outro nome", afirma. Mesmo no trimestre em que os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstraram recuperação em relação ao ápice da crise, o mercado assistiu a uma concentração de mercado no varejo. Enquanto grandes empresas com comércio eletrônico desenvolvido apresentarem resultados de vendas superiores aos do mesmo período do ano passado, comércios como os do centro de São Paulo lutavam para reduzir as perdas em relação ao ano anterior. "Veremos no pós-pandemia um fenômeno de concentração de riqueza ainda mais acelerado do que antes", diz Astrauskas. O pesquisador do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), Marcos Piellusch, também diz que o desempenho entre os varejistas foi desigual. Para ele, daqui para frente, a recuperação econômica será de forma lenta. Diz ainda que reformas como administrativa são fundamentais para garantir a continuidade dessa retomada. Segundo a economista da Veedha Investimentos, Camila Abdlmalack, esse é o ponto central para garantir que as varejistas da Bolsa continuem a apresentar um bom rendimento. Ela diz que um auxílio emergencial mantido em menor patamar não seria suficiente para garantir a continuidade do consumo das famílias, já que - com aumento da inflação -, o poder de compra dessa camada da população diminui. Assim, resta apenas o consumo básico, que não resolve o problema do fraco consumo de serviços apresentado no resultado do PIB deste terceiro trimestre. "O País precisa fazer reformas econômicas para equilibrar as contas públicas, atrair investimentos e gerar empregos. Isso sim vai fazer com que as empresas de varejo atinjam seu potencial de crescimento", afirma. Para ela, a melhora nos índices de poupança - para 17,3% do PIB, no maior valor para o período desde 2013 - não é suficiente para perpetuar o consumo das classes que receberam o auxílio emergencial. "Essa poupança veio da classe média, das classes mais ricas, que deixaram de consumir serviços", diz. Para que essas classes voltem a gastar o que pouparam, porém, deve haver um cenário mais estável. Para Piellusch, do Ibevar, um ponto importante para determinar a velocidade da recuperação econômica em 2021 é a confiança do consumidor, que está intimamente ligada ao andamento da pandemia. "Se o consumidor que poupou durante a pandemia se sentir mais seguro, esse consumo pode ajudar a manter a demanda aquecida", diz.
- Dólar alto pode trazer prejuízo para as vendas de Natal
Por: Agência Conecto Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a disparada do câmbio, no cenário atual de fraqueza do mercado e queda da renda dos brasileiros, pode tirar até R$ 1,8 bilhão das vendas de Natal deste ano. A projeção é de retração de 3% a 5% do volume de vendas. Caso isso aconteça, será a primeira queda em quatro anos na data mais importante do varejo. O dólar alto pressiona custos de insumos,componentes e matérias-primas, especialmente agora, após a freada que houve no segundo trimestre, por conta da pandemia da Covid-19, e com o início da retomada da atividade econômica. O varejo é impactado, de forma direta, com a alta da moeda americana, pois, o resultado é a elevação do valor dos produtos ao consumidor. Neste ano, por exemplo, o preço da TV e do computador já subiu 11,58% e 16,9% respectivamente, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Outros, como tinta de parede, que ficou 5,77% mais cara, pneu (5,5%) e tecidos (2,95%) têm forte relação com matérias-primas cotadas em dólar no mercado internacional - como derivados de petróleo, borracha e algodão. A ceia da noite natalina também será afetada, devido ao aumento significativo no preço dos queijos, vinhos e no bacalhau. Por outro lado, haverá um maior estímulo à exportação de produtos nacionais para o exterior e, portanto, um aumento da renda do setor exportador, o que reflete positivamente no PIB brasileiro.