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Dólar alto pode trazer prejuízo para as vendas de Natal

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a disparada do câmbio, no cenário atual de fraqueza do mercado e queda da renda dos brasileiros, pode tirar até R$ 1,8 bilhão das vendas de Natal deste ano. A projeção é de retração de 3% a 5% do volume de vendas. Caso isso aconteça, será a primeira queda em quatro anos na data mais importante do varejo.

O dólar alto pressiona custos de insumos,componentes e matérias-primas, especialmente agora, após a freada que houve no segundo trimestre, por conta da pandemia da Covid-19, e com o início da retomada da atividade econômica.

O varejo é impactado, de forma direta, com a alta da moeda americana, pois, o resultado é a elevação do valor dos produtos ao consumidor.

Neste ano, por exemplo, o preço da TV e do computador já subiu 11,58% e 16,9% respectivamente, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Outros, como tinta de parede, que ficou 5,77% mais cara, pneu (5,5%) e tecidos (2,95%) têm forte relação com matérias-primas cotadas em dólar no mercado internacional - como derivados de petróleo, borracha e algodão.


A ceia da noite natalina também será afetada, devido ao aumento significativo no preço dos queijos, vinhos e no bacalhau.


Por outro lado, haverá um maior estímulo à exportação de produtos nacionais para o exterior e, portanto, um aumento da renda do setor exportador, o que reflete positivamente no PIB brasileiro.

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