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Varejo tem o pior natal desde 2016

Segundo as associações varejistas, o varejo registrou o pior desempenho no Natal desde 2016. O volume de vendas recuou 6,2%, respectivamente, enquanto em 2020, o comércio teve saldo positivo de 0,9%, abaixo do verificado em anos anteriores. A recessão fez o setor encolher cerca de 7% na data.

O fraco desempenho é reflexo do encolhimento do auxílio emergencial e de um período de fechamento de lojas e comércios em alguns municípios, por conta, do aumento dos casos da Covid-19. Diante da situação, grandes varejistas já abriam a temporada de liquidações com descontos de até 80%.

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostra que ocorreu queda de 1,8% nas vendas das lojas físicas e no comércio eletrônico entre os dias 19 e 25 de dezembro em relação ao ano anterior. Apesar da baixa, o varejo on-line, que equivale a cerca de 10% do varejo total, teve alta de 15,5% sobre 2019.

Os setores mais afetados com o recuo do varejo são moda e calçados (25% a 28%, respectivamente), estima associação de lojistas de médio e pequeno portes que operam em shopping centers (Ablos). No setor dos serviços, como cabeleireiro e manicure, a previsão é de que a queda varie entre 30% a 35%.

Apenas dois segmentos apresentam projeção de alta: artigos para lar (12% a 15%) e joalheria (5% a 6%).

De acordo com os dados da FecomercioSP estima alta de 1% nas vendas de dezembro, com elevação mais representativa em segmentos como materiais de construção (43%) supermercados e atacarejo(15%), lojas de móveis e decoração (15%) e farmácias (10%).

Já a Confederação Nacional do Comércio (CNC) tem uma visão mais otimista e projeta avanço de 3,4% nas vendas, chegando a R$ 38,1 bilhões.

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