Por Agência Conecto
De acordo com a pesquisa divulgada pelo IBGE na última semana, o setor varejista do Brasil seguiu em recuperação no mês de setembro com o aumento das vendas, apesar de mostrar uma desaceleração, por conta do movimento de acomodação, após a forte recuperação das perdas provocadas pelo coronavírus.
Segundo os dados, as vendas do comércio varejista tiveram alta de 0,6% em setembro sobre o mês de agosto.
Essa crescente nos últimos meses, deve-se ao auxílio emergencial do governo, e o relaxamento das medidas de prevenção e contenção da pandemia de COVID-19. Além disso, os juros em mínimas recordes também ajudaram nessa alavancada.
Comparando com o mesmo mês de 2019 as vendas cresceram cerca de 7,3% e registram estabilidade no acumulado do ano, vindo de seis meses em campo negativo.
Desta forma, o terceiro trimestre foi encerrado com o ganho de 17,2% sobre os três meses anteriores, um recorde da série histórica iniciada no ano de 2000.
Ainda de acordo com a pesquisa, cinco atividades tiveram taxas positivas na comparação com agosto, que são: livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (8,9%); combustíveis e lubrificantes (3,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,1%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,1%) e móveis e eletrodomésticos (1,0%).
Já as vendas em supermercados são impactadas de forma direta pela inflação dos alimentos. No mês de setembro, o grupo das atividades de alimentação registrou aumento de preços de 2,28%, segundo os dados do IPCA.
A pesquisa mais recente divulgada pelo Banco Central aponta que a expectativa do mercado é de uma contração eco nômica de 4,80%, recuperando-se com um crescimento de 3,31% em 2021.
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