Autoatendimento não necessariamente significa usar um caixa eletrônico. Pode ser uma autorreflexão para questionar por que fazemos o que fazemos. - Por Joaquim Meir
Por que não paramos para pensar no nosso dia a dia? Por que nos acomodamos sem aprofundar nossas vivências e experiências? Natalia Zimerfeld, coach da Hyper Island iniciou os trabalhos do segundo dia de workshop do New Retail Summit com essa provocação. Envolvidos que ficamos com nosso cotidiano, nos deixamos levar pelos acontecimentos sem reflexões e sem questionamentos.
A coach estimulou uma reflexão saudável com os participantes divididos em grupos. Essa autorreflexão clarificou os conceitos e aprendizados dos módulos anteriores e se mostrou uma poderosa ferramenta para estimular uma atitude mais positiva diante da vida e da evolução profissional.
O diferente:
Até que ponto não nos agarramos às entregas rotineiras, não criamos subterfúgios para não encarar o que podemos fazer de diferente? Autoatendimento significa então um exercício de introspecção e de revisão do que fazemos para lidar com a mudança. Mudar significa em larga medida renunciar ao conhecido e embarcar em uma jornada voltada para o desconhecido, o imprevisto, o risco.
As discussões revelaram o impacto de questões sensíveis discutidas anteriormente: a busca pelos extremos, o desaprender e reaprender, o entendimento das necessidades das pessoas como indutor da inovação, o poder da diversidade. Recombinar, reconfigurar, retrabalhar, questionar o estabelecido são a matéria-prima que gera a capacidade de acompanhar a mudança permanente.
Talvez empresas e profissionais precisem notar que a alegria de perder coisas e produtos e momentos (JOMO – ou Joy of Missing Out) seja a melhor maneira de endereçar a mudança. Estamos dispostos e temos coragem para nos desprendermos daquilo que nos trouxe até hoje para podermos viver o amanhã?
Fonte: Portal No Varejo
www.novarejo.com.br
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